Não é novidade para ninguém que a esquerdalha gostaria muito, muito mesmo, de prender Bolsonaro. Mas afinal, por que não já não o encarceraram de uma vez?
Eis a resposta: o que querem, de fato, não é prender Bolsonaro.
Como assim?
O que pretendem realmente é a dominação geral, tirar a liberdade dos cidadãos brasileiros, transformar-nos a todos em escravos. Bolsonaro é, na verdade, o grande empecilho para se alcançar o objetivo que buscam de fato, e quanto a isso…
…prender Bolsonaro, propriamente dito, até seria fácil: bastaria atropelar mais uma vez a lei e decretar a prisão, do mesmo modo que já fizeram com Daniel Silveira, com Roberto Jefferson, com Filipe Martins, com quase dois mil patriotas que se manifestavam em Brasilia no Oito de Janeiro, acusados de “atentado contra a democracia”, exatamente por não aceitarem o golpe que eles, os depravados, perpetraram, ao tirar do xilindró um bandido condenado a mais de 12 anos de cadeia, por corrupção e lavagem de dinheiro, e o colocar, através de fraude grotesca, no Palácio do Planalto. Portanto, para prender Bolsonaro basta uma caneta e uma folha de papel, o que, certamente, não falta na mesa. Minutos depois, Bolsonaro seria mais um de tantos presos políticos.
Em sendo assim, visto que Bolsonaro tanto atrapalha, por que não o prenderam, para alcancar o que de fato ambicionam?
A resposta é simples: preso, Bolsonaro atrapalharia mais do que solto.
O custo político de prender o grande líder da reação patriota seria altíssimo. Tal evento geraria comoção pública, inclusive em âmbito mundial, com repercussão interna de resultado imprevisível. Some-se a isso o fato de que a chamada esquerda é composta de facções, cada qual com seus interesses – a coisa tenderia a sair de controle, o que está fora dos planos de psicopatas que, durante décadas, vem avançando pacientemente, passo-a-passo, rumo ao propósito final. Bolsonaro, aprisionado, poderia ser solto a qualquer momento, e voltaria com muito mais força.
Nesse caso, os sórdidos não podem, simplesmente, decidir assassinar Bolsonaro? Se isso acontece, os criminosos não liquidariam a fatura?
Não é bem assim. O problema é que, se cometem tal hediondez, Bolsonaro seria alçado à condição de mártir, o que seria ainda pior. Eles teriam então que lidar com o caos político gerado, e no tumulto ninguém se garante. Convém lembrar que, na Revolução Francesa, os jacobinos, que implantaram a guilhotina ao tomarem o poder, muitos deles também acabaram guilhotinados, aí incluso o revolucionário mor, Maximilien de Robespierre. Lembremos também que, em 2018, tentaram matar Bolsonaro, quando o então deputado do baixo clero estava em campanha, começando ainda a se tornar o Mito que é hoje, e deu deveras errado para os facínoras, de tal monta que se arrependimento matasse, estaríamos livres de toda a tralha esquerdista.
Então, o que os velhacos pretendem fazer para se livrar do Bolsonaro?
Exatamente o que já estão fazendo!
Como assim?
Primeiro: O tornaram incandidatável (com as máquinas de fraude, “inelegível”, na prática, ele já estava). A questão é que, só por ser candidato, Bolsonaro causa um estrago muito grande nos interesses dos nossos inimigos. Ao impedí-lo de se candidatar, tiram dele a atuação política direta, passando à população a falsa ideia de que Bolsonaro seria carta fora do baralho. Sem contar que evitam novas manifestações de repúdio popular.
Segundo: Estão tentando isolar Bolsonaro, impedindo-o de manter contato com outros políticos e prendendo aliados no entorno, a exemplo do General Braga Netto. Se até um general, que ocupou o cargo de Comandante Militar do Leste, foi preso, imagine o quanto isso intimida políticos civis que desejem se aproximar. Para a esquerdalha, é mais conveniente ter Bolsonaro livre, desde que seja sem poder algum para coisa nenhuma.
Terceiro: Estão buscando desgastar a imagem de Bolsonaro, com a intenção de lhe tirar o carisma. Para tal, contam com a ajuda prestimosa dos chamados isentões, que, de cima do muro, repetem frases como “Apoiei Bolsonaro, mas ele perdeu a oportunidade”, “É hora de desapegar do Mito”, “Não tenho político de estimação”, ou mesmo “Ele se vendeu ao sistema”. Até o momento, os fingidos não conseguiram sequer arranhar a estampa do herói, mas seguem em frente, atirando pedras. A esquerdalha aplaude!
Quarto: Estão divulgando a ideia estapafúrdia de que Bolsonaro estaria temeroso de ser preso; que haveria, portanto, desistido da luta. É por isso que lhe tirararam o passaporte e o ameaçam, o tempo todo, de prisão. Assim, buscam induzir a população ao sentimento de que o “antigo líder” teria a intenção de se evadir, ideia essa que, bem sabemos, é um completo disparate, uma vez que, se quisesse, Bolsonaro já teria zarpado para outras paisagens. Inclusive, bastaria se exilar nos EUA, onde esteve quando do final do mandato, evitando passar a faixa presidencial para um impostor. O fato é que a esquerdalha deseja, anseia, almeja a fuga, sonha, delira, tem espasmos, com a mera possibilidade. Se Bolsonaro fugisse, seria vitória por WO, estaria tudo resolvido, game over!
Quinto: querem rachar o conservadorismo (dividir para conquistar). Para tal, buscam inserir no cenário alguém sem a mesma força de liderança de Bolsonaro, trocar o herói por um impostor, um indivíduo que, com a direita dividida, seja fácil de se livrar mais à frente. É daí que dão corda em figuras tais quais o aventureiro Pablo Marçal, o ambicioso Ricardo Salles, o risível cantor sertanejo Gusttavo Lima, que são apresentados como possíveis candidatos em 2026. Trazem à cena, para perplexidade da plateia, até a candidatura do bolsonarista roxo Tarcísio de Freitas, bem como de Eduardo e Michelle Bolsonaro, mesmo à revelia dos indicados, tudo com o propósito sorrateiro de causar polêmica e discórdia na ala bolsonarista.
Então, quer dizer que Bolsonaro não corre o risco de ser preso?
Na verdade corre sim, risco de ser preso ou até mesmo assassinado. O ser humano é imprevisível, e num ato de desespero, a esquerdalha pode intentar o despautério. Trata-se, porém, de uma possibilidade, pelo aqui exposto, remota, ou ao menos não tão iminente, e Bolsonaro, embora já tendo sido vítima de uma facada, demonstra ter couro grosso, além de uma vontade ferrenha de livrar da tirania o País, e segue em frente, fazendo eco à lendária frase do general romano Pompeu: “Navergar é preciso, viver não é preciso”.
Finalmente, o que por certo preocupa Bolsonaro, no momento político atual, é que nós, conservadores, tenhamos firmeza nesta caminhada, que o povo siga unido, que não caiamos nas ciladas espalhadas pela corja que tomou de assalto o poder ou nos acenos dos picaretas de plantão.
A esquerdalha tomou o topo da pirâmide política, mas está perdendo a base. Bolsonaro, com muita coragem, determinação, sensatez e pragmatismo, tem conseguido avançar politicamente. Temos muito o que fazer ainda para reverter a crise em que estamos, mas temos todas as condições de vencer a guerra.
Conforme conselho de Olavo de Carvalho, é tudo uma questão de “Não parar, não precipitar, não retroceder”.