Revista Mix

Sob ameaça de prisão, parlamentares conversam sobre emendas com STF

As belas adormecidas no sopor das verbas impositivas, acordaram sobressaltadas ao ruído de bloqueio.

Já dizia Rui Barbosa “A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer”. Trecho retirado do livro “Obras Completas, Vol.XLVIII, Tomo II. (obra não publicada)” demonstra bem o que se tornou hoje o Brasil. Um punhado da imprensa enviesada e afins tentam conter Smaug, o dragão que eles mesmos alimentaram no passado recente.

Não bastasse as revelações estarrecedoras de Gleen Greenwald ao expor os modus operandi de um judiciário totalmente enviesado e ditador, sob a figura de afronta “inconstitucional e ilegal” de Moraes, agora os parlamentares, que estavam sob a letargia do sono provocado pelas emendas impositivas, acordam sobressaltados com o bloqueio das suas fontes e o risco de prisão.

 Ora! Ora! Enquanto as belas adormecidas descansavam no sono tranquilo na cama macia das verbas impositivas, o povo dentro do globo de vidro, envolto numa eterna neve indissolúvel, por mais que gritasse, a voz não podia romper a camada de vidro e o sopor, do qual se encontrava nossas belas donzelas, para avisar que um monstro crescia ali ao lado, estava sendo alimentado e poderia chegar  em um momento de que, devido ao seu tamanho, talvez fosse tarde demais para vencê-lo.

Mas como jovens guerreiras destemidas, wolkinianas, após levarem algumas cutucadas nas costelas, levantaram-se fervorosas para combater o monstro da ditadura que se agiganta no judiciário. Bradaram Selva, empunharam a espada da virtude, mais ou menos, algumas PECs criptonianas para conter a força descomunal de um monstro desgovernado e partiram rumo à vitória.

A história de lindas donzelas franzinas, contra o império de um monstro cuspidor de prisões, daria um bom filme de ficção para levar à loucura as minorias identitárias. Daria. O problema é que o povo já está de saco cheio desses tipos de filme, bem como a inércia dos deputados diante do avanço ditatorial do judiciário. Os parlamentares resolveram esquecer o povo há muito tempo para alimentar o monstro em troca de ilusões. Agora que o monstro cresceu o suficiente para lhes tirar o mais sagrado do que a própria vida, o dinheiro das verbas, resolveram acorda sob ameaça de prisão. E como soldados valorosos que são no campo de batalha, resolveram colocar de volta a coragem no saquinho de balas e ouvir o que os semideus têm a dizer.

Não dá mais para fingir que não está acontecendo, nós já vivemos sob a ditadura do judiciário faz tempo. Esse monstro que foi criado para combater um fascismo imaginário, diziam os alienados de plantão contra Bolsonaro, agora que o Bolsonaro saiu e não faz mais sentido alimentá-lo, está difícil controlar a fome do monstro por dominação. A Folha de São Paulo sabe bem disso, como toda a turma da velha e boa imprensa zumbi. Esse é o problema quando se dá corda para alguém ferir a lei por um propósito maior, no final com tanto poder centralizado nas mãos, a pessoa não sabe mais diferenciar o que é crime e o que é lei, pois tudo se tornou relativo ao bel prazer da imaginação. E com aval dos outros, que se consideram engenheiros do filme Prometheus, para comandar o mundo. Com tanta imaginação fértil, o difícil é conter o avanço das ervas daninhas crescendo no meio da plantação.

Se tudo vale para defender a democracia, de fato não há democracia. Se tudo vale para defender a lei, de fato não há lei. Se o uso indiscriminado do judiciário é valido para ativismo político, de fato não há mais judiciário, mas, sim, sob o manto de um grupo político enviesado à esquerda, uma ditadura que domina todos os outros.

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