Brasil em queda livre é a expressão mais exata pelo que vem enfrentando o país. Só não está pior a percepção do povo por causa da rede Globo. A emissora tornou-se oficialmente um braço direito estatal, e o peso de sua comunicação torna-a tão perigoso para o povo quanto o governo é para a economia, a segurança e a educação, pois redirecionam o foco dos seus telespectadores para fatos e narrativas distantes dos reais problemas. A começar pela “PEC FURA-TETO”, a PEC da transição conhecida popularmente como a PEC do ROMBO.
A fórmula é a mesma em todos os lugares quando alcançam o poder: gastança desenfreada, sem teto de gastos, altos impostos, cabides de empregos, ministérios inúteis, muito dinheiro em emendas parlamentares para os congressistas, a imprensa cooptada ideológica e financeiramente, artistas e youtubers influenciadores, Ongs, sindicatos, MST e tudo aquilo que lhes possam trazer aumento de poder.
A PEC do ROMBO aprovada com quase R$ 150 bilhões de rombo nos cofres públicos em 2023, foi a prova cabal de que o Brasil está ladeira-abaixo, a constatação desde o início de que a preocupação do novo mandatário do planalto, não está relacionado ao menor compromisso de não gastar aquilo que não tem. Pior ainda, era algo que se tornava explicito nas ações da maior parte dos parlamentares, eles também não. A base do trabalho deste governo para aprovar projetos desde o começo é a destinação de verbas e emendas para o bel prazer dos congressistas, e eles sabem disso. Tanto que, embora cheia de protestos e confusão, a PEC foi aprovada com a a consciência clara de quem a aprovou: a hora a bomba vai estourar. E quando estourar, eles sabem perfeitamente em qual colo caíra a explosão.
CICLO VICIOSO
A gastança desenfreada e a corrupção do PT já são constatações de outras épocas. Se alguém achou que em 2023, o Partido traria só amor para governar, enganou-se. Lula e seus membros trouxeram não somente o amor pelo poder, como também o desejo desenfreado para se perpetuar no poder. Para isso, nada melhor do que encher as mãos dos gananciosos parlamentares com emendas e verbas públicas. A começar pela PEC do Rombo. Na época, o senador Marcos Rogério (PL-RO) afirmou que a PEC abre um espaço fiscal muito superior à necessidade do Bolsa Família. Segundo ele, para o programa que vai substituir o Auxílio Brasil, seria necessário o valor de R$ 70 bilhões. Marcos Rogério criticou a PEC por, segundo suas palavras, permitir o aumento dos gastos com a máquina pública e por não indicar de forma clara a fonte de recursos. Para o senador, o país corre o risco de ver “novas pedaladas”, com alta da inflação e com fuga de investidores. Não só fuga de investidores, como retração de investimentos, menos 40% em 2023.
Para manter essa gastança desenfreada é necessário que o Estado arrecade mais, para arrecadar mais, aumentam-se os impostos, para aumentar os impostos, enche de emendas e de verbas as mãos dos parlamentares. E para não correr o riscos de “novas pedaladas”, nada melhor do que acabar com o teto de gastos Congresso aprova arcabouço fiscal e encerra teto de gastos. Mas o pior ainda está por vir, o enfraquecimento da propriedade privada com a derrubada do Marco temporal. O STF havia derrubado, o Senado aprovou e o Lula vetou. A celeuma ainda sem um ato final corre em aberto no Congresso, caso caia, Roberto Mota da Revista Oeste faz uma séria previsão sobre a propriedade privada no país.
Destinação de verbas e emendas para parlamentares batem recordes em 2023 e para manter a gana dos parlamentares sob controle, Lula vai tirando verba das prioridades que antes eram suas pautas primordiais na eleição, saúde e educação. Foram bloqueados R$ 3,8 bilhões, também retirou 2,9 milhões de pessoas do bolsa-família. E para desespero do Haddad a arrecadação vem caindo, mesmo com o aumento de impostos. Segundo o próprio Lula, será impossível zerar o déficit das contas públicas, o que equivale a mais de R$ 150 bilhões e, como sempre, coloca a culpa nos outros, dessa vez porque o mercado é ganancioso. E mesmo aumentando impostos, a arrecadação caiu em 2023. Um exemplo prático da teoria da Curva de Laffer. O Nordeste é o setor que mais sofre com a falta de verba do governo para as prefeituras.
A economia ladeira abaixo, a educação e saúde perdendo repasses do governo, não podia faltar a segurança pública sob a falta de comando de Flávio Dino, violência no Rio de Janeiro e na Bahia explodem sob o comando do PT. Os responsáveis são terceiros, como sempre. Culpa de quem liberou a compra de armas no país e não de quem é incompetente para gerir a pasta da segurança pública, como se bandidos e traficantes não comprassem armas no mercado negro, muito antes do governo anterior liberar o acesso à arma de fogo. E só falta ele dizer que o aumento do Feminicídio no país em 2023 é culpa do Bolsonaro. Não podemos esquecer também, o escândalo envolvendo os ministros do governo Lula, que receberam a dama do Comando Vermelho dentro do congresso. Vale lembrar que Flávio Dino entrou tranquilamente na favela do Complexo da Maré, dominada pelo Comando Vermelho, o que seria impossível sem o aval do próprio Comando Vermelho. Anteriormente Lula estava usando um boné do CPX e andando na favela,, hoje seu foco é dizer que Israel, vítima do atentado, é tão terroristas quanto o Hamas.
Explícito mais do que isso impossível. Não há melhor receita para o desastre de um país: um partido que não premia setores com cargos técnicos, um ministro da economia que não entende de economia, um ministro ineficaz da segurança, ministro dos Direitos Humanos que atende dama do tráfico, Ministério da Saúde em evento que promove dança erótica cujo valor foi de R$ 1 milhão de reais. Misture tudo e coloque para assar. Espere quatro anos para tirar do forno e vê se pelo menos dá para salvar o fogão.
